segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Companhia


A poesia ainda vive


E nestes dias tão matemáticos

deriva sonhos em mim

Integra desejos, realidade e fantasia

A poesia é o tapa na cara do dia-dia


é a porta pela qual saio do mundo chato

medido, calculado e repetido


Escrevo pois lá fora faz frio

e a palavra vem

ocupar o lugar do vazio


A poesia ainda é livre, quando presa, não mais é poesia

ela ainda me transporta, a lugares fechados tem fobia

A poesia é companhia sem hora

essa velha senhora...


Gontijo/Figueira

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