...sexo, suor, cigarros...
meus vícios,
indícios de prazer.
Meus afazeres
a muito deixei de fazer.
Das muitas obrigações
só restou-me uma:
- A escrita.
Esta que anda aflita
impávida
pela vida é ávida.
Deseja desafios
por mais que
eu fique
horas a fio.
No fio da navalha
mas que me valha.
Não a pena, e sim o prazer.
Por pensar, conceber e escrever!!
segunda-feira, 22 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Fôlego ou Carta aos Amigos
Ando tão ausente
me distraindo facilmente
tudo parece perder a importância
quando relembro a infância
O futebol no portão
Os amigos da vizinhança
As lembranças do passado
Considero-as um presente
Vamos nos reencontrar ainda
em algum bar de esquina?
Nem que seja
para uma simples cerveja?
sinto saudades das conversas
mesmo que sobre coisas banais
receio ainda ficar sem assunto
e então estórias
iremos lembrar
alguns planos
e outros tantos enganos
sei amigos
que ando mesmo ausente
por enquanto sigo em frente
e quando de fôlego
estiver precisando
mais uma vez
me lembro de vocês..
me distraindo facilmente
tudo parece perder a importância
quando relembro a infância
O futebol no portão
Os amigos da vizinhança
As lembranças do passado
Considero-as um presente
Vamos nos reencontrar ainda
em algum bar de esquina?
Nem que seja
para uma simples cerveja?
sinto saudades das conversas
mesmo que sobre coisas banais
receio ainda ficar sem assunto
e então estórias
iremos lembrar
alguns planos
e outros tantos enganos
sei amigos
que ando mesmo ausente
por enquanto sigo em frente
e quando de fôlego
estiver precisando
mais uma vez
me lembro de vocês..
Desculpa
Achava-se culpado
Não sabia bem o por quê...
Antes de dormir fazia as orações
Cumpria suas obrigações
e também as devoções
Tinha dias que nem a percebia
noutras noites por ela era
esmagado.....sufocado....
consumido...
que culpa seria essa?
revirava suas memórias
procurando por razões...
e o pior
as encontrava...
internalizava-as...
aquilo
ao invés de o impulsionar
o fazia entrevar
numa pequena dor diária
mas insistente e que
agora freqüentava diariamente
sua atordoada mente...
Não sabia bem o por quê...
Antes de dormir fazia as orações
Cumpria suas obrigações
e também as devoções
Tinha dias que nem a percebia
noutras noites por ela era
esmagado.....sufocado....
consumido...
que culpa seria essa?
revirava suas memórias
procurando por razões...
e o pior
as encontrava...
internalizava-as...
aquilo
ao invés de o impulsionar
o fazia entrevar
numa pequena dor diária
mas insistente e que
agora freqüentava diariamente
sua atordoada mente...
O Som do Silêncio
Ouvindo os sons da natureza
os primeiro humanos
os tentaram imitar
talvez tenha sido
o silêncio rompido
pela primeira vez...
aquele silêncio entediado
que vez ou outra era quebrado
nunca por eles,
mas pelos outros seres
o homem aprendeu o seu som
a reproduzi-lo,a apreciá-lo
as primeiras melodias
logo vieram
e música viraram
hoje o som nos rendeu
muitas vezes nem percebemos
nos acostumamos
e em forma de barulho
viramos seu refém
o silêncio se perdeu
difícil em um dia
um só momento
de silêncio
mas quando consigo
esse curto tempo
eu o aprecio, em verdade
dele preciso
necessito
um silêncio suave
que se consegue lento
e em seu auge
ouve-se só o som
do próprio peito...
os primeiro humanos
os tentaram imitar
talvez tenha sido
o silêncio rompido
pela primeira vez...
aquele silêncio entediado
que vez ou outra era quebrado
nunca por eles,
mas pelos outros seres
o homem aprendeu o seu som
a reproduzi-lo,a apreciá-lo
as primeiras melodias
logo vieram
e música viraram
hoje o som nos rendeu
muitas vezes nem percebemos
nos acostumamos
e em forma de barulho
viramos seu refém
o silêncio se perdeu
difícil em um dia
um só momento
de silêncio
mas quando consigo
esse curto tempo
eu o aprecio, em verdade
dele preciso
necessito
um silêncio suave
que se consegue lento
e em seu auge
ouve-se só o som
do próprio peito...
segunda-feira, 1 de março de 2010
Temos Tempo
Hoje comprei um relógio
Paguei caro por algo
que me aprisiona
e ainda informa
que ando sempre atrasado
agora vou vivendo
fustigado pelo tempo
cada segundo um açoite,
Sorte ainda ter amigos,
que novamente
me norteiam:
_ “Não aceite,
não se renda.
Continue correndo do mundo corrido”.
Gontijo/Figueira
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